sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Na Alemanha taxista ama Mercedes

A confissão que vou fazer pode parecer coisa de pobre, mas como também não sou rico não tem problema: "a primeira vez que andei em um Mercedes foi aqui na Alemanha". Tinha acabado de chegar de Siegburg, onde desembarquei do trem bala, a uma estação de metrô em Bonn chamada Konrad Adenauer, que leva o nome do primeiro chanceler alemão após a Segunda Guerra Mundial. Precisava de um táxi e andei por quase 500 metros, com duas malas de quase 32 kg cada, até encontrar um. Mercedes, é claro.

Após a última Copa do Mundo, o apresentador Amaury Jr. lançou um livro com dicas sobre a Alemanha. Em seus escritos consta que todos os táxis no país são Mercedes, o que não trata-se de uma verdade em absoluto. A minha conta não é exata, mas dos primeiros cem táxis que vi circulando aqui em Bonn, apenas cinco não eram Mercedes. Logo, 95% são Mercedes, uma curiosidade para a qual ainda não obtive explicação contundente.

Os táxis têm uma tonalidade bege e todos operam com taxímetro. É normal que se cobre uma taxa por corrida, principalmente nos horários de bandeira "1". A verdade é que muita gente aqui passa meses sem precisar de um, porque o transporte coletivo é eficiente, pontual, limpo e dificilmente lotado.


Um taxista, com seu Mercedes, sendo multado por policiais alemães. Aqui deu bobeira é multa!

4 comentários:

Anônimo disse...

aaahh
pra q mercedes mesmo
a gente anda da golzinho no brasil e ta sucegado!!!

=)

Anônimo disse...

kkk

a policia pego o taxista...
q "discreto" o taxi tb,
nao tem nenhuma faixa colorida na lataria ou algo assim!

Anônimo disse...

A primeira vez que andei em um Mercedes também foi na Alemanha. E era um taxi. Tive a sorte de encontrar motoristas bem-humorados, que falavam um razoável inglês. Isso, em 1987, quando fui convidada pela Inter-Nationes para visitar o país. Era a única brasileira, num grupo de 20 jornalistas do "Terceiro Mundo".
Em Colônia, dei uma entrevista para a Deutsche Welle, a uma jornalista brasileira, chamada Luíza, que não sei se ainda está por aí.
Desejo-lhe boa sorte na nova experiência, Luiz. O seu blog me foi recomendado por Martin Mahn, do Consulado da Alemanha no Recife.
Um abraço,

Lêda Rivas
Recife - PE

Luiz Fernando Cardoso disse...

Olá Lêda.

Fico aliviado ao saber que não sou o único a ter entrado num Mercedes, pela primeira, num táxi daqui da Alemanha (risos). A Luzia Griethe não trabalha mais na Deutsche Welle, mas obtive informações de que ela ainda reside em Colônia. Agradeço a ti pelos votos de boa sorte e ao sr. Martin Mahn pela indicação do blog. Abraços.