A véspera de Natal ("Heiligabend" em alemão) foi gelada por aqui. Não nevou em Bonn, mas a temperatura não passou de 2ºC. Um intenso nevoeiro cobriu a cidade durante todo o dia, tornando a paisagem um tanto sinistra, com uma peculiar beleza.
Como se diz no Brasil, era um dia típico para não sair de baixo das cobertas. Mesmo assim, partimos pela tarde, a Eliane e eu, para conhecer a pequena (porém turística) Brühl. Devido à névoa, às 15h30 já começava a ficar escuro, o que nos levou a decidir conhecer uma cidade mais próxima.
Entre algumas opções, pegamos um metrô rumo à Bornheim, localizada 20 km ao Sul de Colônia. Quase 50 mil pessoas moram naquela cidade, mas naquela noite de nevoeiro, duvidávamos que mais de 100 pessoas vivessem por lá. Não enxergávamos nada a 30 metros de distância.
Lembrei-me de uma noite em Dois Vizinhos (PR), no início de 2005. Para que a Eliane conhecesse melhor a cidade para a qual havíamos nos mudado, a convidei para tomar um ônibus (popular "lotação") e circular nele até o final da linha. Como se diz o jargão: foi o maior "programa de índio". Senti uma sensação parecida em Borheim.
Retornamos à Bonn e, chateados por não ter visto nada de interessante para contar aos caros leitores, passamos ao lado de um grande número de carros de bombeiros, de viaturas de polícia e de ambulâncias. Na parada seguinte, descemos do ônibus e retornamos ver o que acontecera.
Um incêndio estava destruído uma loja de colchões e ameaçava se espalhar para os apartamentos dos andares de cima. Felizmente o Corpo de Bombeiros de Bonn agiu rápido e em alguns minutos conteve o incêndio. Foi interessante ver a eficiência e o preparo dos bombeiros alemães, dotados de ótima aparelhagem.
Nos entristeceu ver o desespero de uma mulher, que julgamos ser a proprietária, ao chegar ao local e ver seu patrimônio em cinzas, em plena véspera de Natal. Que Deus proteja minha família e a cada um de meus leitores de uma situação tão desagradável como aquela.
Legenda: bombeiros contêm incêndio em loja de colchões no centro de Bonn
Como se diz no Brasil, era um dia típico para não sair de baixo das cobertas. Mesmo assim, partimos pela tarde, a Eliane e eu, para conhecer a pequena (porém turística) Brühl. Devido à névoa, às 15h30 já começava a ficar escuro, o que nos levou a decidir conhecer uma cidade mais próxima.
Entre algumas opções, pegamos um metrô rumo à Bornheim, localizada 20 km ao Sul de Colônia. Quase 50 mil pessoas moram naquela cidade, mas naquela noite de nevoeiro, duvidávamos que mais de 100 pessoas vivessem por lá. Não enxergávamos nada a 30 metros de distância.
Lembrei-me de uma noite em Dois Vizinhos (PR), no início de 2005. Para que a Eliane conhecesse melhor a cidade para a qual havíamos nos mudado, a convidei para tomar um ônibus (popular "lotação") e circular nele até o final da linha. Como se diz o jargão: foi o maior "programa de índio". Senti uma sensação parecida em Borheim.
Retornamos à Bonn e, chateados por não ter visto nada de interessante para contar aos caros leitores, passamos ao lado de um grande número de carros de bombeiros, de viaturas de polícia e de ambulâncias. Na parada seguinte, descemos do ônibus e retornamos ver o que acontecera.
Um incêndio estava destruído uma loja de colchões e ameaçava se espalhar para os apartamentos dos andares de cima. Felizmente o Corpo de Bombeiros de Bonn agiu rápido e em alguns minutos conteve o incêndio. Foi interessante ver a eficiência e o preparo dos bombeiros alemães, dotados de ótima aparelhagem.
Nos entristeceu ver o desespero de uma mulher, que julgamos ser a proprietária, ao chegar ao local e ver seu patrimônio em cinzas, em plena véspera de Natal. Que Deus proteja minha família e a cada um de meus leitores de uma situação tão desagradável como aquela.
Legenda: bombeiros contêm incêndio em loja de colchões no centro de Bonn
4 comentários:
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Caro amigo Luiz Fernando
Quero congratulá-lo pelo mérito de conseguir uma vaga desse calibre, como jornalista na Europa. Acho que você merece. Além de desfrutar as maravilhas de um país como a Alemanha, (não é porque eu nasci lá), ainda está bem acompanhado; refiro-me à Eliane (...) Isso é deveras muito bom para a sua carreira. Não duvido muito, se daqui a um ano e meio ou dois, você esteja trabalhando na Globo e/ou sendo correspondente internacional por meio dela (...) Nem preciso comentar que acompanho sua nova experiência. Cordiais saudações, seu amigo...
Jornalista Richard Z.
Francisco Beltrão (PR)
pois é, só passeando e curtindo heim rapaz, mas trabalhar que é bom nada :-D
Agora, se ela ficou tão desesperada assim deve ser porque ela não devia ter seguro (é normal ter seguro ai na alemanha????), mas, realmente deve ser uma situação muito desagradável, que infelizmente ela teve que enfrentar.
parabéns aos bombeiros que contiveram o incêndio evitando uma tragédia maior.
Alô Fernando de Santi... pode deixar, se eu puder vou retransmitir seus parabéns aos bombeiros de Bonn (pouco provável).
Alô Richard Z. Receber um elogio de ti é muito gratificante. Quando eu retornar ao Brasil, pode deixar, vou levar umas frutas da estação para ti.
Abraço a todos os leitores!
LF
Olá Fernando?
Estamos eu (plau) e tia loiva aqui em tatui-sp, mostrei as fotos do seu blog.Ela disse que não havia visto nenhuma, exceto o dia que o tio lili mostrou pra ela.O seu blog é muito bom, leio com regularidade, é meu "jornal europeu", o conteúdo é muito bom.Dê noticias da eliane.
Família Olveira-São PAULO.
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