Todos os anos, milhares de pessoas partem de países pobres – ou em desenvolvimento – para trabalhar na Europa. Isso faz do Velho Continente um lugar cosmopolita, com gente de várias origens, credos e culturas. E é exatamente essa possibilidade de conhecer pessoas diferentes que mais me fascinou nos quatro meses e meio em que estive na Alemanha.
Para quem gosta dessa “salada de fruta” cultural, Bonn é um prato cheio. A cidade abriga o edifício-sede da ONU (Organização das Nações Unidas) no país. Isso a menos de 50 metros da Deutsche Welle (DW), emissora pública com produção jornalística em mais de 30 idiomas. Resultado: conheci gente de pelos menos 15 países – se não mais! – e brasileiros de vários Estados.
De segunda a sexta, eu almoçava na cantina da DW, um luxo. O prédio foi construído para servir aos deputados federais da Alemanha, que por fim acabaram se transferindo para Berlim e, assim, cedendo lugar a jornalistas. Foi numa dessas refeições que fiz amizade com jovens estagiários da ONU, oriundos da Colômbia, Espanha, Romênia, Turquia, Egito, etc.
Na DW, eu recebia aulas de alemão para melhorar os conhecimentos do idioma, com tudo pago pela emissora. No curso, ministrado somente em língua alemã, conheci pessoas da Índia, Indonésia, Ruanda, Guiné e até do Afeganistão, todos estagiários da empresa, muitos dos quais ainda estão por lá.
Como se não bastasse, morei em um antigo convento (kloster em alemão) multicultural. Hoje em dia, estudantes de várias partes da Alemanha e do mundo moram lá pagando algo em torno de 250 euros por mês – muito barato para os padrões da Alemanha. Meu vizinho de quarto durante os três primeiros meses foi um espanhol de Valência, chamado Vicent. No quarto ao lado morava um mexicano, Santiago, e com ambos consolidei grande amizade.
A Eliane ficou muito amiga de uma polonesa chamada Anna, que estuda e trabalha em Bonn. Lá do kloster, guardamos um carinho especial, ainda, de um médico da Síria chamado Leon (que ama a seleção brasileira), de uma senegalesa estagiária da Renault, Seynabou, e de dois alemães: Tobias, de lado oriental do país (menos rico) e Alex, que viveu um ano no Chile e fala perfeitamente o espanhol.
Aliás, uma curiosidade para encerrar. No Brasil, quando não entendemos o que alguém está dizendo, usamos a típica frase: “parece que está falando grego!”. Pois na Alemanha a mesma frase existe, só que os alemães dizem: “parece que está falando espanhol!”. Moral da história: o tal do Alex era muito respeitado por ser alemão e conseguir falar espanhol.
Para quem gosta dessa “salada de fruta” cultural, Bonn é um prato cheio. A cidade abriga o edifício-sede da ONU (Organização das Nações Unidas) no país. Isso a menos de 50 metros da Deutsche Welle (DW), emissora pública com produção jornalística em mais de 30 idiomas. Resultado: conheci gente de pelos menos 15 países – se não mais! – e brasileiros de vários Estados.
De segunda a sexta, eu almoçava na cantina da DW, um luxo. O prédio foi construído para servir aos deputados federais da Alemanha, que por fim acabaram se transferindo para Berlim e, assim, cedendo lugar a jornalistas. Foi numa dessas refeições que fiz amizade com jovens estagiários da ONU, oriundos da Colômbia, Espanha, Romênia, Turquia, Egito, etc.
Na DW, eu recebia aulas de alemão para melhorar os conhecimentos do idioma, com tudo pago pela emissora. No curso, ministrado somente em língua alemã, conheci pessoas da Índia, Indonésia, Ruanda, Guiné e até do Afeganistão, todos estagiários da empresa, muitos dos quais ainda estão por lá.
Como se não bastasse, morei em um antigo convento (kloster em alemão) multicultural. Hoje em dia, estudantes de várias partes da Alemanha e do mundo moram lá pagando algo em torno de 250 euros por mês – muito barato para os padrões da Alemanha. Meu vizinho de quarto durante os três primeiros meses foi um espanhol de Valência, chamado Vicent. No quarto ao lado morava um mexicano, Santiago, e com ambos consolidei grande amizade.
A Eliane ficou muito amiga de uma polonesa chamada Anna, que estuda e trabalha em Bonn. Lá do kloster, guardamos um carinho especial, ainda, de um médico da Síria chamado Leon (que ama a seleção brasileira), de uma senegalesa estagiária da Renault, Seynabou, e de dois alemães: Tobias, de lado oriental do país (menos rico) e Alex, que viveu um ano no Chile e fala perfeitamente o espanhol.
Aliás, uma curiosidade para encerrar. No Brasil, quando não entendemos o que alguém está dizendo, usamos a típica frase: “parece que está falando grego!”. Pois na Alemanha a mesma frase existe, só que os alemães dizem: “parece que está falando espanhol!”. Moral da história: o tal do Alex era muito respeitado por ser alemão e conseguir falar espanhol.